Um homem de 55 anos foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira (1º) após ameaçar outro comerciante com uma arma de fogo durante uma discussão sobre a posição de uma churrasqueira no Centro de Patos de Minas, abertura da Fenapraça. O caso foi registrado pela Polícia Militar após uma denúncia de ameaça na Avenida Getúlio Vargas.
De acordo com informações da Polícia Militar, o homem de 55 anos discutiu com o comerciante de 30 anos, enquanto ambos montavam barracas para um evento na cidade. A briga começou quando o acusado reclamou da localização de uma churrasqueira instalada pela vítima próximo à sua barraca.
Testemunhas relataram que, durante a discussão, ele afirmou: "Eu resolvo tais circunstâncias de outra forma", pegou uma bolsa marrom em seu carro, retirou uma pistola Taurus G3C calibre 9mm e apontou a arma para o rosto da vítima. Em seguida, fugiu do local em um Fiat Palio de cor prata.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 16h e iniciou buscas pelo veículo. Ele foi localizado minutos depois na Rua João Severo da Silva, onde negou as acusações, alegando que saiu do local por medo de agressões. Ele admitiu ser CAC e proprietário de três armas de fogo – incluindo a pistola usada no crime –, mas disse que a arma estava em sua fazenda.
Durante as apurações, os policiais descobriram que, durante evadia do local da ameaça, ele teria passado em um bar, cujo proprietário do estabelecimento informou que o acusado havia entrado no local cerca de 30 minutos antes e saído sem comprar nada.
Uma busca no bar revelou a pistola Taurus escondida em um armário. A numeração da arma confirmou que ela estava registrada em nome dele. Além disso, um carregador com 12 munições intactas foi encontrado sobre a mesa da barraca do acusado.
O acusado foi preso em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e ameaça. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas e liberado após prestar depoimento, sob acompanhamento de seu advogado. Ele disse que é CAC e saía do Clube de Tiro, quando resolveu passar no Centro porque sua esposa estava tendo um atrito. A vítima afirmou que irá representar judicialmente contra ele. O caso segue sob investigação.
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